Há vinte anos no cenário musical, Vander Lee trilha um caminho sólido. Conhecido por sua linguagem singular, o artista faz um retrato poético do cotidiano, sempre de forma atual e harmoniosa.
Vander Lee é a atração de mais uma edição do circuito “A Cidade Se Diverte”, que acontece no mesmo dia 30, às 21h, no Teatro Plácido de Castro. Antes do mineiro subir ao palco para apresentar seu novo CD "Faro", Graça Gomes e Heloy de Castro mostram um pouco da música acreana, fazendo o pré-show.
Os ingressos para o seu show já estão à venda na loja Zinguer (Galeria 5). Antecipados, o valor é de R$ 20, estudante R$ 10.
Mineiro, Vander Lee antes de seu show, participa da segunda edição do Sempre Um Papo, que acontece às 18h30, na filmoteca da Biblioteca Pública. O cantor e compositor vai conversar com o público sobre música, produção musical, poesia.
Serviço:
Dia 30 de Abril Hora: 18h30 Local: Filmoteca da Biblioteca Púbica Entrada: franca
Show - A Cidade Se Diverte c/ Vander Lee Hora: 21h Local: Teatro Plácido de Castro Entrada: R$ 20, estudante R$ 10 Informações: culturaacre.assessoria@gmail.com / 9977 8155
“A Cidade Se Diverte” com Graça Gomes e Heloy de Castro e Vander Lee, realizado pelo coletivo de cultura P&ia e Fred Perillo Comunicação
O que: Circuito A cidade se diverte com Vander Lee
Dia: 30 de Abril
Hora: 21h
Local: Teatro Plácido de Castro
Ingresso ANTECIPADOS: R$ 20, estudante R$ 10
Informações: culturacre.assessoria@gmail.com
O cantor e compositor Vander Lee é o convidado do Sempre Um Papo para conversa com o público sobre sua carreira e seu sexto álbum solo, “Faro”. Uma conversa sobre poesia e música que acontece no próximo dia 30, 18h30, na filmoteca, da Biblioteca Pública. O Sempre Um Papo é um projeto patrocinado pelo Governo do Estado, com apoio da Unimed e AFA Bistrô da Amazônia. Mas, não pára por aí, o cantor e compositor mineiro também é o convidado da próxima edição do circuito “A Cidade Se Diverte”, às 21h, do dia 30, no Teatrão, realizado pelo coletivo de cultura P&ia. Antes, no pré-show, os cantores acreanos Heloy de Castro e Graça Gomes, mostram mais de sua música.
Com produção de Marcelo Sussekind, o CD Faro, de Vander Lee, tem uma levada mais pop e possui 12 faixas, sendo dez inéditas. As outras duas músicas são bem especiais: um poema musicado de Cartola, chamado “Obscuridade”, e uma versão de “Ninguém vai tirar você de mim”, sucesso na voz de Roberto Carlos. O CD conta com as participações do africano Lokua Kanza, de Regina Souza e Renegado.
Até finalizar o disco, o cantor trabalhou com um repertório de 35 músicas. Após a seleção, entrou em estúdio com seu violão, acompanhado pelo tecladista Sacha Amback (“maestro” da banda de Lulu Santos por mais de uma década), o guitarrista Vinícius Rosa, o baixista Bruno Migliari e o baterista Leonardo Reis.
A canção eu “Eu e Ela” abre o CD selando o upgrade no baladismo acústico dos recentes trabalhos do cantor. A segunda, “Do Bão”, reflete a parceria com o mineiro radicado na Europa Leo Minax. Trata-se de uma toada entrelaçada em world music e elevada pelos vocais do cantor congolês Lokua Kanza. Seguem-se dois hits, a apaixonada “Farol” e “Fui". Após, as baladas, “Ponto de Luz” e “Ninguém Vai Tirar Você De Mim”, única cover do disco, gravada por Roberto Carlos, em 1968. “Obscuridade”, um poema não musicado de Cartola, vira bossa à mineira na voz de Vander Lee. Em “Baile dos Anjos”, ele divide os vocais com a mulher Regina Souza. Depois, vem a brejeira “Nunca Não”, toda comentada por trompete. Em veia romântica mais rasgada, a canção “Cacos” tem tudo para suceder “Esperando Aviões”, na linhagem de seus hits. Os fãs do suingue do cantor não ficam órfãos: “Nega Nagô” é um híbrido de xote, pop, baião e soul valorizado e balançado pelo vocabulário afro da letra do poeta Murilo Antunes. E o disco se fecha com “Desejo de Flor”, vôo lírico com sons processados de harpa e flauta doce.
Mais do Cantor - Vander Lee lançou em 1997 seu primeiro CD independente, “Vanderly”. Depois veio “No Balanço do Balaio”, em 1999 (selo Kuarup); seguido de “Ao Vivo”, gravado em 2003 e distribuído pela Indie Records. O quarto álbum, “Naquele verbo agora”, de 2005, foi finalista do “Prêmio Tim de Música”, nas categorias Melhor Disco e Melhor Cantor da Canção Popular. Em 2006, gravou o CD e DVD “Pensei que fosse o céu”, recebendo o Prêmio TIM de melhor disco de canção popular. Em 2007, rodou o Brasil em turnê e visitou Turim, na Itália. Gravou também, no mesmo ano, o DVD acústico ‘Entre’. Grandes nomes já interpretaram suas composições como Elza Soares, Rita Ribeiro, Gal Costa, Emilinha Borba, Lúdica Música, Alcione, Leila Pinheiro, Paula Santoro, Margareth Menezes, Eliana Printes, Luiza Possi, Selmma Carvalho.
Serviço: O que: Sempre Um Papo com Vander Lee Dia 30 de Abril Hora: 18h30 Local: Filmoteca - Biblioteca Pública Ingresso: Entrada franca Informações: culturacre.assessoria@gmail.com
O que: Circuito A cidade se diverte com Vander Lee Dia: 30 de Abril Hora: 21h Local: Teatro Plácido de Castro Ingresso: R$ 20, estudante R$ 10 Informações: culturacre.assessoria@gmail.com
Irei falar um pouco sobre o show "Gerações" do Circuito A cidade se diverte. E é claro algumas provocações culturais.
*O coletivo P&iá é um grupo que faz cultura, não fica apenas da discussão e nas reuniões pra discutir sexo dos anjos. O lance é ação e está de fato promovendo um nova retomada da cultura local.
*Parceria é uma das palavras chaves pra quem faz cultura no estado, e esse coletivo entende muito bem o que significa procurando parceiros que contribuam para o desenvolvimento do seu trabalho. Além de agregar bandas, jornalistas, artistas visuais e fazedores culturais.
*Então se vc se sente à vontade para começar a participar é só se juntar e trabalhar, não precisa de indicações ou currículo cultural, basta ter pernas, braços e idéias, não apenas vontade de trabalhar, lá o trabalho é pela música, pela cultura.
*Pra ser mais exato nos eventos do coletivo P&iá se faz na verdade pequenos festivais de artes integradas, um bom exemplo foi o show "Gerações" que ocorreu no teatrão.
*Palco com criação do artista multicultural Marco Brozo e Fay, alguns fotografos profissionais registrando o evento, coletiva de imprensa com os músicos, artista plástico fazendo exposião virtual, camarim bem estruturado... Enfim, um evento com nivel a mais de quem produz cultura fora do eixo.
*Banda Degradê surpreendeu ao mostrar músicas próprias e a nova vocalista, realmente é notavel uma evolução musical diante dos shows anteriores. E o apelo pop parece está cedendo espaço a vertente rock'n roll da banda.
*Capuccino Jack com novo baterista. Kaline Rossi em seu primeiro show causou um bem estar visivel na banda, todos estavam à vontade, um show dedicado a família e é claro a Funeraria São João Batista.
*Não vou falar sobre a camundogs, pois fui ao evento com a minha fiha e logo ela se cansou. Me retirei logo quando os Camundogs entraram no palco, mas a noite valeu muito a pena.
Ao vivo é o titulo do novo trabalho de uma das bandas acreanas que fazem a cena musical autoral do nosso estado e toda batalha dela valer à pena: Mapinguari Blues.
São 14 anos de experiência que, com certeza, dão amadurecimento suficiente para construírem novos arranjos para: A Fuga, Kaia Kaiei, Cidade Estranha, Distante, Bluesão Rosa, Grand Canyon, Seringais, Visões do Eterno, Voando no Passo e Viagem.
E pra falar um pouco sobre esse novo trabalho e destes 14 anos, conversei com Ronnie Blues e você pode conferir agora.
A banda já está na estrada desde 1996. Como foi e como é a trajetória do Mapinguari?
Começamos em maio de 96 e descobrimos que não era só tocar por tocar, tínhamos uma afinidade e bem cedo já percebemos que poderíamos falar de nossa terra sem perder a universalidade da musica.
O começo de tudo: Ronnie Blues (violões e voz), Neemias Maciel (guitarras e voz), Tony Ruela (gaitas) e Silvan Julio (baixo). Em 98, Marcelo Agripino (Teclados) chega e com essa formação ficamos até 2001, quando Marcelo foi assassinado; foi difícil, ficamos fracos; abalou, saca? Mas tínhamos que dar continuidade ao trabalho.
Recomeçamos e novamente, no mesmo ano, com o trio: Ronnie, Neemias e Charles. Tony e Silvan saíram e foram trabalhar em outros projetos. Ficamos tocando em bares e lavando sempre a música autoral como âncora do nosso trabalho.
Em 2004, gravamos nosso primeiro CD intitulado “A Fuga” com Charles, Neemias, Ronnie e Carlos Benjamim no baixo. Logo após o lançamento, fomos fazer uma tour pelo Rio de janeiro e ficamos lá até 2007. Quando, com Paulo Nobre na bateria, gravamos o CD Borboletas, que também contava com Jamiro Jr no baixo.
Em maio deste mesmo ano, voltamos pra Rio Branco e participamos de muitos eventos: Ao vivo na Aldeia, Festival Chico Pop 2008 e 2009,Varadouro 2007 e 2009, Xapuri Em concerto, Os sons da Cidade 2008 e 2009 e etc. No ano de 2009, gravamos o primeiro CD ao vivo na Usina de Arte João Donato.
É isso, ou dai continua! (risos)
Varias formações fazem a história da banda agora com Miuda, Charles, Paulo e você (Ronnie). Será que é definitiva?(risos)
Creio que a essência do Mapinguari sempre existirá. Mas tudo muda e confesso que eu sou o último dos remanescentes da banda; então, sou o representante dessa essência... E a proposta? Bem, é musica autoral... Charles e Paulo, já fazem parte da banda e hoje já fazem o DNA da Mapinguari Blues.
Vocês estão lançando um novo trabalho o CD ao vivo, como foi a construção deste repertório e o que podemos esperar, além é claro de toda energia do quarteto?
Foi uma nova experiência fazer um disco ao vivo e a sua construção tem muito a ver com novos arranjos, é pensar diferente o que já pensamos, louco (risos)... Efeitos psicodélicos, muita gaita, slides e fora que num show ao vivo é depositado todo o vigor e o feeling do blues.
A parceria com o Vivarte possibilitou também a gravação de um DVD tem data pra lançamento?
Não só a participação do Vivarte que deu todo o caráter cênico, mais também a JB som, o RB Estúdio nas gravações, na iluminação Luiz Rabicó, direção do show você, Alexandre Nunes. O lançamento do DVD provavelmente se dará após o mês de julho ou agosto. Estamos ai na correria de orçamento pra terminar de pagar produção e reprodução.
Vão disponibilizar o novo CD pra downloads?
Com certeza, mas quem quiser adquirir o original, claro, não só estará ajudando a gravação do próximo, (risos) mas vai contribuir com o que poucos não querem admitir que existe, mas tai a cena autoral musical do nosso estado. Poderia citar aqui Camundogs, Grupo Capú, Danah Costa, André Dantas, Roda de Samba, Terreirão do Samba, Degradê, Heloy de Castro, Maria Joana, Graça Gomes, Álamo Kário, Zé Jarina, Los Porongas, Mogno, Caldo de Piaba, Filomedusa, Parafal, Alter Ego, Monterinho, Jorge Cardoso, J Meneses, Franco Silva, Pimenta de Cheiro, Verônica Padrão, Som da Madeira, Narciso Augusto, Alberan Morais, Alberto Louro, Alê Ferreira, Jabuti Bumbá, Survive, Sérgio Souto, Kelen Mendes, Fire Angel, Yaconawas, Caro John, Silver Cry, Dream Healer, Capuccino Jack... (risos) puts! Eita, my fish! Ainda tem gente que teima.
Quando, onde e como será o show de lançamento?
Temos dois lugares nos quais gostaríamos muito poder tocar: o anfiteatro Jorge Nazaré e o parque Capitão Ciríaco. Vamos esperar pra ver, temos que fazer umas conversas... Mas promessa, a Aldeia será a primeira a saber. Falou?!!!
E mais uma etapa do circuito A Cidade se Diverte, o Teatro Plácido de Castro recebeu nesse sábado (3), o show Gerações. A idéia foi apresentar para o público três gerações do rock acreano, o som das bandas Degradê, Capuccino Jack e Camundogs.
As famosas poltronas vermelhas do Teatro Plácido de Castro vão acomodar o público de um espetáculo definido como um encontro de três gerações da produção musical do Acre. Os protagonistas da noite são as bandas Degradê, Capuccino Jack e Camundogs que se apresentam neste sábado, dia 3, a partir das 20 horas.
E ainda tem a participação especial do teatro representado pelo grupo Vivarte, que vai realizar intervenções no intervalo de uma atração e outra, exposição de artes plásticas da baiana Bárbara Tércia e no estacionamento uma tenda que vai receber a galera ao som de música eletrônica comandada pelos DJs Márcio Bleiner e Marco Brozzo.
Essa é a segunda vez que o trio divide o mesmo palco, só que agora com algumas novidades. Degradê e Capuccino vão apresentar seus novos integrantes e já a Camundogs, além de convidar outros artistas, promete resgatar dois de seus sucessos das antigas.
O vocalista da Capuccino Jack está ansioso para se apresentar no Teatro Plácido de Castro e diz que é a realização de um desejo da maioria dos artistas do estado.
"Essa é uma celebração em alto estilo (risos). São três anos de banda e o público vai poder conferir um pouco do nosso trabalho num lugar tradicional, que já acolheu diversas manifestações artísticas de dentro e fora do estado e que agora também nos recebe gentilmente. Sem contar que esse é um momento especial para nós. É uma nova fase que inicia e que vai ter como palco nada mais que o Teatrão", revela André Lima.
Os ingressos custam R$ 10 reais e R$ 5 reais (estudante) e quem não é estudante também pode pagar meia-entrada deixando nome e sobrenome nos comentários desse post. Mas atenção, a promoção só vale para comentar até às 18 horas deste sábado, dia 03. Realização do P&IA Coletivo de Cultura e apoio cultural do Governo do Acre.