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"Show Gerações" na visão de Adaildo Neto

Irei falar um pouco sobre o show "Gerações" do Circuito A cidade se diverte. E é claro algumas provocações culturais.

*O coletivo P&iá é um grupo que faz cultura, não fica apenas da discussão e nas reuniões pra discutir sexo dos anjos. O lance é ação e está de fato promovendo um nova retomada da cultura local.

*Parceria é uma das palavras chaves pra quem faz cultura no estado, e esse coletivo entende muito bem o que significa procurando parceiros que contribuam para o desenvolvimento do seu trabalho. Além de agregar bandas, jornalistas, artistas visuais e fazedores culturais.

*Então se vc se sente à vontade para começar a participar é só se juntar e trabalhar, não precisa de indicações ou currículo cultural, basta ter pernas, braços e idéias, não apenas vontade de trabalhar, lá o trabalho é pela música, pela cultura.

*Pra ser mais exato nos eventos do coletivo P&iá se faz na verdade pequenos festivais de artes integradas, um bom exemplo foi o show "Gerações" que ocorreu no teatrão.

*Palco com criação do artista multicultural Marco Brozo e Fay, alguns fotografos profissionais registrando o evento, coletiva de imprensa com os músicos, artista plástico fazendo exposião virtual, camarim bem estruturado... Enfim, um evento com nivel a mais de quem produz cultura fora do eixo.

*Banda Degradê surpreendeu ao mostrar músicas próprias e a nova vocalista, realmente é notavel uma evolução musical diante dos shows anteriores. E o apelo pop parece está cedendo espaço a vertente rock'n roll da banda.

*Capuccino Jack com novo baterista. Kaline Rossi em seu primeiro show causou um bem estar visivel na banda, todos estavam à vontade, um show dedicado a família e é claro a Funeraria São João Batista.

*Não vou falar sobre a camundogs, pois fui ao evento com a minha fiha e logo ela se cansou. Me retirei logo quando os Camundogs entraram no palco, mas a noite valeu muito a pena.

*Vida longa ao Coletivo P&iá.

Texto: Adaildo Neto

1 comentários:

Thiago disse...

Mesmo acompanhando um pouco "de longe" os desdobramentos da cena musical acreana, já deu pra perceber em alguns eventos que o momento é outro. Uma nuvem negra que pairava sobre a cena acreana parece ter se deslocado pra outra parte do país, há um clima melhor agora, vejo pessoas de diferentes "grupos" com melhores relações.. Será apenas impressão? Remete até ao começo de tudo isso, quando esse clima imperava. E vejo o P&iá como um símbolo deste renascimento. Sobre a Degradê, a tendência é evoluir mesmo, é uma banda nova que eu venho acompanhando desde o início e sempre a valorizei especialmente por ser uma novidade, aliás, a única novidade completa no rock acreano, a única banda nova com integrantes novos (falo não apenas da idade deles, mas também por não terem nenhum trabalho anterior à essa banda, com exceção da Rebeca que entrou recentemente). Essa ausência de bandas novas pode até ser tema de um bate-papo nosso futuramente. Ah, e não é de hoje que a Capuccino Jack tem as melhores músicas do novo rock acreano, algo que confirmei no show "família" da banda.

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